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Influenciador Itallo Bruno é solto no Piauí

A Justiça também concedeu a liberdade a familiares, incluindo mãe, irmã e amigos.

Foto: ReproduçãoInfluenciador Ítallo Bruno
Influenciador Ítallo Bruno


Central Piauí- O influenciador digital Itallo Bruno, anteriormente detido na "Operação Jogo Sujo", foi liberado na tarde desta segunda-feira (22). A Justiça também concedeu a liberdade a familiares, incluindo mãe, irmã e amigos.

No último sábado, (20), Alisson Macedo, delegado da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), formalizou o indiciamento do influenciador digital Itallo Bruno Nunes e Silva, juntamente com outras 10 pessoas envolvidas na "Operação Jogo Sujo". As acusações incluem a exploração de jogos de azar, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa. A "Operação Jogo Sujo", realizada pela Polícia Civil do Piauí em conjunto com a Secretaria de Segurança Pública, visava reprimir crimes de jogos de azar, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Dentre os indiciados, além do próprio influenciador, encontram-se Emilly Christine Melo Brito (namorada de Itallo), Sâmia Camila Nunes e Silva (irmã de Itallo), Lucilene Nunes de Sousa (mãe de Samia e Itallo), Valdir Sousa e Silva (pai de Itallo), Kelton Douglas da Silva Moura, Rikelme de Franca Silva Soares Moura, Leticia Evellyn dos Santos Carneiro (ex-namorada de Itallo), Marcos Victor Pereira Silva (ex-contador de Itallo), Israel Veloso da Silva e Vinicius Alves da Silva Barbosa.

Foto: Reprodução/redes sociaisÍtallo, Samia, Lucilene e Letícia
Ítallo, Samia, Lucilene e Letícia

 

O relatório policial excluiu o indiciamento do servidor da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), Lucas Soares Campos de Carvalho, Thales Victor Costa, José Phablo Rangel Oliveira dos Santos e Paulo Henrique Araújo de Moura.

Itallo Bruno, segundo a polícia, utilizava seu Instagram para promover rifas, recebendo dinheiro proveniente de atividades ilícitas, e empregava dados de terceiros em seus veículos para ocultar seu patrimônio.

De acordo com as informações do inquérito, a mãe de Itallo, Lucilene Nunes, era a responsável por negociar a compra de imóveis e bem como ocultar o patrimônio do influencer colocando imóveis, tais como chalés em Barra Grande em seu nome quanto veículos.

A irmã, Sâmia Camylla, por sua vez, possuía um apartamento no condomínio Jardim de Manuela registrado em seu nome, adquirido, segundo a polícia, como uma forma de lavar dinheiro ilícito e posteriormente transferido para Sâmia para ocultação.

Emilly Christine desempenhava um papel na ocultação e pulverização do patrimônio de Itallo Bruno, enquanto Marcos Victor era apontado como conselheiro contábil e jurídico, responsável por legalizar o dinheiro proveniente de atividades ilícitas.

Outros membros da operação incluíam Lucilene Nunes, responsável por negociar a compra de imóveis e ocultar patrimônio, Valdir Sousa, ativo na ocultação de patrimônio através de veículos, Vinicius Alves, gerente de Itallo Bruno, Israel Veloso, envolvido no jogo de azar e lavagem de dinheiro, Kelton Douglas, braço direito na organização de rifas, Rikelme de França, operando sob as ordens de Itallo Bruno em tarefas relacionadas ao jogo de azar e compra de automóveis, e Letícia Evelyn, que promovia jogos de azar e organizava rifas.

Foram expedidos 15 mandados de prisão e busca e apreensão, revelando movimentações financeiras entre os envolvidos e facções criminosas. Itallo Bruno, com quase 680 mil seguidores no Instagram, é conhecido por ostentar motos de luxo e promover rifas com prêmios atrativos. Durante as investigações, foram encontradas ligações bancárias entre os acusados e um membro de facção criminosa, indicando envolvimento em lavagem de dinheiro para a organização.

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